sábado, 3 de setembro de 2011

VIVA OS MOMENTOS, VIVA A VIDA!!!!!!!

Hoje cedo procurando uns filmes emprestados para a Ro acabei vendo algumas fotos de quase 11 anos atrás, nossa quantos momentos, quantas viagens, quanta gente, amigas e amigos, alunos e alunas, pessoas que foram outras que passaram e outras que estão comigo compartilhando alegrias e batalhas. Como é bom olhar fotos impressas, com o olhar buscamos os detalhes das fotos, dos lugares, das pessoas, sorrisos e caras sérias. Olhando bem se perguntamos, mas quem é fulano, quem é Ciclano rsrsrsrs quem tá com quem, xiiiiiiiii descasou, ah quanto amor nas fotos...Lugares, lindos que se eu pudesse levaria tanta gente para conhecer melhor, pra entender melhor como as cavernas no Vale do Ribeira. Viagens com alunos que se tornaram amigos...Isso é bom demais. O Petar distante e perto, como serão que estão seu Francisco e Dona Maria e seus 8 filhos, moradores de lá desde os seus familiares mais antigos. Juréia de Iguape, as barracas voavam com o vento do litoral. O bar do Quino nem existe mais...agora lá vive lotado e na época éramos só nos e os jundus rsrsrs. Blumenau, Santa Catarina Bombinhas, Serra Negra, Trindade Rj, São Tomé das Letras ão João Del Rey MG, Salvador, Tacaratu PE, Taquarana Al,Chamada Diamantina e Chapada dos Veadeiros, Petar e mais Petar, entre outros lugares e pessoas... Quantas cachoeiras no Brasil se chamam Véu de Noiva?Só eu conheci umas 5. Encontrei também fotos dos meus primeiros trabalhos em Heliópolis, 2003, eu e várias educadoras em um processo de formação para a nova CEI (Centro de Educ. Infantil) Girassol, a empolgação das moradoras e educadoras ao serem as primeiras a implantar uma nova creche para a comunidade, muitas saíram outras estão lá na luta diária. E no meio disso tudo encontrei um papel dentro de um álbum que diz assim: "O que é felicidade? Cada um tem a sua ou as suas definições. Mas o que de fato se sabe é que existem apenas momentos felizes. Seria bom, portanto, que se vivesse intensamente estes instantes sem ficar se perturbando com coisas contrárias, por exemplo: se estiver amando, que ame sem ter a preocupação de que amanhã poderá perder o amor dessa pessoa. Se estiver vibrando com a vitória de sua equipe, ou de algumas pessoas, vibre com entusiasmo, sem ficar imaginando que amanhã ela poderá sofrer uma derrota. Ser feliz é saber aproveitar os bons momentos da vida. Infelizmente muitas pessoas deixam de viver o esplendor da primavera porque pensam demais nos rigores do próximo inverno. Viva o seu dia, somente isto, e você perceberá que no dia de hoje tudo sairá melhor que ontem e que o amanhã será ainda mais brilhante que o hoje." (emprestado o livro de José Alberto - Otimismo)
Por isso sinta e viva cada dia com felicidade, mesmo nos desafios e a sua primavera, verão, outono, inverno se tornarão intensamente especiais...abrace, beije, sorria, viva a vida!!!!!!!!! bjos ótimos dias ....

sábado, 23 de julho de 2011

São Bernardo do Campo na contra mão!

Destino inadequado do lixo doméstico

Prefeitura de São Bernardo na contra mão da história.

Enquanto Governo Federal prega a reciclagem, prefeitura de São Bernardo

quer queimar o lixo e provocar doenças

22.07.2011

Catadores de material reciclável e ambientalistas

do ABC protestam contra incineradora de lixo em São Bernardo,

verdadeira fábrica de doenças

Rua Marechal Deodoro assistiu manifestação contra usina incineradora de lixo que provoca câncer. Composição do lixo brasileiro (úmido demais) emite gases tóxicos como dioxinas e furanos e provoca câncer num raio de 10 km. A maior umidade presente no lixo brasileiro proporciona a emissão de poluentes como dióxido de carbono e ozônio na baixa atmosfera e aumenta a incidência de câncer num raio de 10 km da usina incineradora, de acordo com pesquisa científica realizada pelo Departamento de Epidemiologia, Serviço Regional de Saúde Região do Lazio, da Itália, e da Divisão de Epidemiologia, Saúde Pública e Atenção Primária do Colégio Imperial, de Londres. Algumas regiões tem baixa capacidade de dispersão atmosférica devido a sua formação geológica.

E mais: a última aferição do ar realizado pela CETESB, em junho de 2010, indicou que a qualidade do ar está no nível “saturada sério”, ou seja, com índices de toxinas no ar acima dos níveis exigidos.

Por falta de mercado na Europa fabricantes “empurram” usinas para países do 3º Mundo onde a corrupção prospera.

Movimentos ambientalistas internacionais alertam para as ações das empresas fabricantes de equipamentos de incineração de lixo dirigidas aos mercados da América Latina e África, face às dificuldades cada vez maiores que encontram nos mercados europeus. As populações da Inglaterra e da Holanda, por exemplo, não admitem mais a ampliação destas matrizes energéticas. “Os países que optaram por incineração do lixo são em geral países com pouco espaço de aterros e grande porcentagem de resíduos não orgânicos, de difícil compactação e redução de volume. A opção pelos incineradores é regional porque uma única cidade dificilmente produziria o volume de lixo necessário para manter a temperatura de um incinerador deste tipo, que é de no mínimo de 300 toneladas dia [de lixo]”, afirmou Delma Vidal, pesquisadora do ITA sobre tecnologias para aterros sanitários e membro do COMAM.

Para o ambientalista Vicente Cioffi, “há claramente um lobby que vem avançando para a viabilização destas matrizes energéticas poluidoras que já foram rejeitadas no primeiro mundo”.

Em suma, as termelétricas alimentadas tanto por gás natural quanto por lixo representam riscos para a saúde da população.

No caso das usinas alimentadas por queima de lixo, elas emitem gases tóxicos como dioxinas e furanos, considerada até mais prejudiciais do que o urânio e o plutônio, caso haja variações na temperatura do forno. É inadmissível falta de transparência e de debate em relação a assunto tão sério.

Gestores públicos são papagaios de pirata.

Quando questionados alguns gestores públicos sem o mínimo conhecimento só abrem a boca para falar besteira, como: “Em nossa cidade a nossa administração fiscalizará a chaminé do incinerador 24 horas por dia”.

O maior absurdo é que alguns porta vozes governamentais estão na administração pública quando muito há 2 anos e meio e isso não os qualificam para uma opinião séria.
Texto do Blog do Contreras.

Agência Brasil - 21/07/2011

Catadores de material reciclável protestam contra incineradora em São Bernardo
Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Integrantes do Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, fizeram hoje (21) uma manifestação na Praça da Matriz da cidade e protocolaram uma ação no fórum municipal por causa da intenção da prefeitura de instalar um incinerador de lixo no município. De acordo com representantes dos manifestantes, na cidade há duas cooperativas que empregam 85 pessoas que se beneficiam da coleta seletiva.

Segundo uma das catadoras e membro da equipe de articulação do movimento em São Bernardo do Campo, Maria Mônica da Silva, o incinerador vai causar problemas de poluição para o ambiente da região. “Nós somos contra isso porque agride o meio ambiente. Queimando os resíduos terão que extrair novos recursos naturais para produzir mais matéria-prima. Se não cuidarmos do planeta agora não sabemos como vai ficar daqui a anos”.

Além do impacto ambiental, Mônica da Silva também destacou os prejuízos sociais com a medida, principalmente com o futuro dos catadores, que com o incinerador não terão como coletar e vender o material reciclável. “Os catadores já fazem parte da sociedade. Com o incinerador serão eliminados postos de trabalho que a reciclagem gera. Nós geramos e movemos a economia local. Colocamos essa pessoas de volta à sociedade. Se tem queima de resíduos, diminui bastante a quantidade de trabalhadores”.

A prefeitura de São Bernardo do Campo foi procurada para explicar o projeto, mas até o fechamento da matéria não havia respondido à Agência Brasil.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

PRÊMIO APRENDIZ COMGÁS


O V Edital Aprendiz Comgás é promovido pelo Programa Aprendiz Comgás (PAC) mantido pela Companhia de Gás de São Paulo – Comgás.

1. Do Edital e seus Objetivos
1.1. O Prêmio Aprendiz Comgás, regido por este regulamento e concedido anualmente, destina-se a dar apoio financeiro para viabilização e implementação de projetos sociais idealizados e executados por jovens.
Constitui um instrumento de estímulo ao desenvolvimento de ações juvenis que visam à melhoria da qualidade de vida das suas respectivas comunidades.
1.2. A cada edição, e a seu critério, o Programa Aprendiz Comgás estabelecerá as inter-relações entre o público e as categorias da premiação, bem como efetuará, caso necessário, alterações neste Regulamento que visem a aperfeiçoá-lo ou a adequá-lo aos objetivos institucionais.

http://www.cidadeescolaaprendiz.org.br/editalpac/

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Do Código Florestal para o Código da Biodiversidade por Aziz Ab' sáber

Aqui estão algumas recomendações sobre ética e responsabilidade científica para aqueles que propõem fazer e acompanhar essa discussão. Esse documento foi escrito pelo prof. Aziz e protocolado na Câmara Federal para leitura e subsídio da discussão em plenário.



Do Código Florestal para o Código da Biodiversidade





Em face do gigantismo do território e da situação real em que se encontram os seus macro biomas – Amazônia Brasileira, Brasil Tropical Atlântico, Cerrados do Brasil Central, Planalto das Araucárias, e Pradarias Mistas do Brasil Subtropical – e de seus numerosos mini-biomas, faixas de transição e relictos de ecossistemas, qualquer tentativa de mudança no “Código Florestal” tem que ser conduzido por pessoas competentes e bioeticamente sensíveis. Pressionar por uma liberação ampla dos processos de desmatamento significa desconhecer a progressividade de cenários bióticos, a diferentes espaços de tempo futuro. Favorecendo de modo simplório e ignorante os desejos patrimoniais de classes sociais que só pensam em seus interesses pessoais, no contexto de um país dotado de grandes desigualdades sociais. Cidadãos de classe social privilegiada, que nada entendem de previsão de impactos. Não tem qualquer ética com a natureza. Não buscam encontrar modelos tecnico-cientificos adequados para a recuperação de áreas degradadas, seja na Amazônia, , seja no Brasil Tropical Atlântico, ou alhures. Pessoas para as quais exigir a adoção de atividades agrárias “ecologicamente auto-sustentadas” é uma mania de cientistas irrealistas.



Por muitas razoes, se houvesse um movimento para aprimorar o atual Código Florestal, teria que envolver o sentido mais amplo de um Código de Biodiversidades, levando em conta o complexo mosaico vegetacional de nosso território. Remetemos essa idéia para Brasília, e recebemos em resposta que essa era uma idéia boa mas complexa e inoportuna (...). Entrementes, agora outras personalidades trabalham por mudanças estapafúrdias e arrasadoras no chamado Código Florestal. Razão pela qual ousamos criticar aqueles que insistem em argumentos genéricos e perigosos para o futuro do país. Sendo necessário, mais do que nunca, evitar que gente de outras terras sobretudo de países hegemônicos venha a dizer que fica comprovado que o Brasil não tem competência para dirigir a Amazônia (...). Ou seja, os revisores do atual Código Florestal não teriam competência para dirigir o seu todo territorial do Brasil. Que tristeza, gente minha.



O primeiro grande erro dos que no momento lideram a revisão do Código Florestal brasileiro – a favor de classes sociais privilegiadas – diz respeito à chamada estadualização dos fatos ecológicos de seu território especifico. Sem lembrar que as delicadíssimas questões referentes à progressividade do desmatamento exigem ações conjuntas dos órgãos federais específicos, em conjunto com órgãos estaduais similares, uma Policia Federal rural, e o Exercito Brasileiro. Tudo conectado ainda com autoridades municipais, que tem muito a aprender com um Código novo que envolve todos os macro-biomas do pais, e os mini-biomas que os pontilham, com especial atenção para as faixas litorâneas, faixas de contato entre as áreas nucleares de cada domínio morfoclimatico e fitogeográfico do território. Para pessoas inteligentes, capazes de prever impactos, a diferentes tempos do futuro, fica claro que ao invés da “estadualização”, é absolutamente necessário focar para o zoneamento físico e ecológico de todos os domínios de natureza dos pais. A saber, as duas principais faixas de Florestas Tropicais Brasileiras: a zonal amazônica e a azonal das matas atlânticas o domínio dos cerrados, cerradoes e campestres: a complexa região semi-árida dos sertões nordestinos: os planaltos de araucárias e as pradarias mistas do Rio Grande do Sul, alem de nosso litoral e o Pantanal Mato-grossense.



Seria preciso lembrar ao honrado relator Aldo Rabelo, que a meu ver é bastante neófito em matéria de questões ecológicas, espaciais e em futurologia – que atualmente na Amazônia Brasileira predomina um verdadeiro exercito paralelo de fazendeiros que em sua área de atuação tem mais força do que governadores e prefeitos. O que se viu em Marabá, com a passagem das tropas de fazendeiros, passando pela Avenida da Transamazônica, deveria ser conhecido pelos congressistas de Brasília, e diferentes membros do executivo. De cada uma das fazendas regionais passava um grupo de cinqüenta a sessenta camaradas, tendo a frente em cavalos nobres, o dono da fazenda e sua esposa, e os filhos em cavalos lindos. E,os grupos iam passando separados entre si, por alguns minutos. E , alguém a pé, como se fosse um comandante, controlava a passagem da cavalgada dos fazendeiros. Ninguém da boa e importante cidade de Marabá saiu para observar a coluna amedrontadora dos fazendeiros. Somente dois bicicletistas meninos, deixaram as bicicletas na beira da calçada olhando silentes a passagem das tropas. Nenhum jornal do Pará, ou alhures, noticiou a ocorrência amedrontadora. Alguns de nós não pudemos atravessar a ponte para participar de um evento cultural.



Será certamente, apoiados por fatos como esse, que alguns proprietários de terras amazônicas deram sua mensagem, nos termos de que “a propriedade é minha e eu faço com ela o que eu quiser, como quiser e quando quiser”. Mas ninguém esclarece como conquistaram seus imensos espaços inicialmente florestados. Sendo que, alguns outros, vivendo em diferentes áreas do cetro-sul brasileiro, quando perguntados sobre como enriqueceram tanto, esclarecem que foi com os “seus negócios na Amazônia” (...). Ou sejam, através de loteamentos ilegais, venda de glebas para incautos em locais de difícil acesso, os quais ao fim de um certo tempo, são libertados para madeireiros contumazes. E, o fato mais infeliz é que ninguém procura novos conhecimentos para re-utilizar ter ras degradadas. Ou exigir dos governantes tecnologias adequadas para revitalizar os solos que perderam nutrientes e argilas, tornando-se dominadas por areias finas (siltizaçao).



Entre os muitos aspectos caóticos, derivados de alguns argumentos dos revisores do Código, destaca-se a frase que diz que se deve proteger a vegetação até sete metros e meio do rio. Uma redução de um fato que por si já estava muito errado, porém agora esta reduzido genericamente a quase nada em relação aos grandes rios do pais. Imagine-se que para o rio Amazonas, a exigência protetora fosse apenas sete metros, enquanto para a grande maioria dos ribeirões e córregos também fosse aplicada a mesma exigência. Trata-se de desconhecimento entristecedor sobre a ordem de grandeza das redes hidrográficas do território intertropical brasileiro. Na linguagem amazônica tradicional, o próprio povo já reconheceu fatos referentes à tipologia dos rios regionais. Para eles, ali existem, em ordem crescente: igarapés, riozinhos, rios e parás. Uma última divisão lógica e pragmática, que é aceita por todos os que conhecem a realidade da rede fluvial amazônica.



Por desconhecer tais fatos os relatores da revisão aplicam o espaço de sete metros da beira de todos os cursos d’água fluviais sem mesmo ter ido lá para conhecer o fantástico mosaico de rios do território regional.



Mas o pior é que as novas exigências do Código Florestal proposto têm um caráter de liberação excessiva e abusiva. Fala-se em sete metros e meio das florestas beiradeiras (ripario-biomas), e, depois em preservação da vegetação de eventuais e distantes cimeiras. Não podendo imaginar quanto espaço fica liberado para qualquer tipo de ocupação do espaço. Lamentável em termos de planejamento regional, de espaços rurais e silvestres. Lamentável em termos de generalizações forçadas por grupos de interesse (ruralistas).



Já se poderia prever que um dia os interessados em terras amazônicas iriam pressionar de novo pela modificação do percentual a ser preservado em cada uma das propriedades de terras na Amazônia. O argumento simplista merece uma critica decisiva e radical. Para eles, se em regiões do centro-sul brasileiro a taxa de proteção interna da vegetação florestal é de 20%, porque na Amazônia a lei exige 80%. Mas ninguém tem a coragem de analisar o que aconteceu nos espaços ecológicos de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, e Minas Gerais com o percentual de 20%. Nos planaltos interiores de São Paulo a somatória dos desmatamentos atingiu cenários de generalizada derruição. Nessas importantes áreas, dominadas por florestas e redutos de cerrados e campestres, somente o tombamento integrado da Serra do Mar, envolvendo as matas atlânticas, os solos e as aguadas da notável escarpa, foi capaz de resguardar os ecossistemas orográficos da acidentada região. O restante, nos “mares de morros”, colinas e várzeas do Médio Paraíba e do Planalto Paulistano, e pró-parte da Serra da Mantiqueira, sofreram uma derruição deplorável. É o que alguém no Brasil – falando de gente inteligente e bioética – não quer que se repita na Amazônia Brasileira, em um espaço de 4.200.000 km².



Os relatores do Código Florestal, falam em que as áreas muito desmatadas e degradadas poderiam ficar sujeitas a “(re)florestamento” por espécies homogêneas pensando em eucalipto e pinus. Uma prova de sua grande ignorância, pois não sabem a menor diferença entre reflorestamento e florestramento. Esse último,pretendido por eles, é um fato exclusivamente de interesse econômico empresarial, que infelizmente não pretende preservar biodiversidades. Sendo que, eles procuram desconhecer que para áreas muito degradadas, foi feito um plano de (re) organização dos espaços remanescentes, sob o enfoque de revigorar a economia de pequenos e médios proprietários: Projeto FLORAM. Os eucaliptologos perdem éticos quando alugam espaços por trinta anos, de incautos propr ietários, preferindo áreas dotadas ainda de solos tropicais férteis,do tipo dos oxissolos, e evitando as áreas degradadas de morros pelados reduzidas a trilhas de pisoteio, hipsométricas, semelhantes ao protótipo existente no Planalto do Alto Paraíba, em São Paulo. Ao arrendar terras de bisonhos proprietários, para uso em 30 anos, e sabendo que os donos da terra podem morrer quando se completar o prazo. Fato que cria um grande problema judicial para os herdeiros, sendo que ao fim de uma negociação as empresas cortam todas as árvores de eucaliptos ou pinos, deixando miríades de troncos no chão do espaço terrestre. Um cenário que impede a posterior reutilização das terras para atividades agrárias. Tudo isso deveria ser conhecido por aqueles que defendem ferozmente um Código Florestal liberalizante.



Por todas as razoes somos obrigados a criticar a persistente e repetitiva argumentação do deputado Aldo Rebelo,que conhecemos ha muito tempo, e de quem sempre esperávamos o melhor, no momento somos obrigados a lembrar a ele que cada um de nós tem que pensar na sua biografia, e , sendo político, tem que honrar a historia de seus partidos. Mormente,em relação aos partidos que se dizem de esquerda e jamais poderiam fazer projetos totalmente dirigidos para os interesses pessoais de latifundiários.



Insistimos que em qualquer revisão do Código Florestal vigente, deve-se enfocar as diretrizes através das grandes regiões naturais do Brasil, sobretudo domínios de natureza muito diferentes entre si, tais como a Amazônia, e suas extensíssimas florestas tropicais, e o Nordeste Seco, com seus diferentes tipos de caatingas. Tratam-se de duas regiões opósitas em relação à fisionomia e à ecologia, assim como em face das suas condições socioambientais. Ao tomar partido pelos grandes domínios administrados técnica e cientificamente por órgãos do executivo federal, teríamos que conectar instituições específicas do governo brasileiro com instituições estaduais similares. Existem regiões como a Amazônia que envolve conexões com nove estados do Norte Brasil eiro. Em relação ao Brasil Tropical Atlântico os órgãos do Governo Federal – IBAMA, IPHAN, FUNAI e INCRA – teriam que manter conexões com os diversos setores similares dos governos estaduais de norte a sul do Brasil. E assim por diante.



Enquanto o mundo inteiro repugna para a diminuição radical de emissão de CO2, o projeto de reforma proposto na Câmara Federal de revisão do Código Florestal defende um processo que significará uma onda de desmatamento e emissões incontroláveis de gás carbônico, fato observado por muitos críticos em diversos trabalhos e entrevistas.



Parece ser muito difícil para pessoas não iniciadas em cenários cartográficos perceber os efeitos de um desmatamento na Amazônia de até 80% das propriedades rurais silvestres. Em qualquer espaço do território amazônico, que vem sendo estabelecidas glebas com desmate de até 80%,haverá um mosaico caótico de áreas desmatadas e faixas inter-propriedades estreitas e mal preservadas. Nesse caso, as bordas dos restos de florestas, inter-glebas ficarao à mercê de corte de arvores dotadas de madeiras nobres. E além disso, a biodiversidade animal certamente será profundamente afetada.



Seria necessário que os pretensos reformuladores do Código Florestal lançassem sobre o papel os limites de glebas de 500 a milhares de quilômetros quadrados, e dentro de cada parcela das glebas colocasse indicações de 20% correspondente às florestas ditas preservadas. E, observando o resultado desse mapeamento simulado, poderiam perceber que o caminho da devastação lenta e progressiva iria criar alguns quadros de devastação similares ao que já aconteceu nos confins das longas estradas e seus ramais, em áreas de quarteirões implantados para venda de lotes de 50 a 100 hectares, onde o arrasamento de florestas no interior de cada quarteirão foi total e inconseqüente.





Aziz Nacib Ab’Sáber



São Paulo, 16 de junho de 2010

segunda-feira, 4 de abril de 2011

DE ONDE VEM AS BOAS IDEIAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ótimo vídeo para ser usado em sala de aula.Ao assistir podemos realizar uma boa reflexão sobre a importância das redes sociais, mas também pensar sobre a conversa presencial, ao vivo, à cores, onde as pessoas podem olhar nos olhos. Será que não é importante? Boa atividade.



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Rio Verde , mais uma vez aparece...




Enchente nas ruas Padre João Gonçalves/ Belmiro Braga - Vila Madalena São Paulo

Ultimamente as chuvas de verão estão deixando os moradores da cidade de São Paulo bem preocupados com a força e a intensidade das mesmas. Principalmente em locais próximos a vales, córregos ou rios expostos ou canalizados. Como é o caso do Rio Verde que passava entre os morros e planaltos de Pinheiros. Esse rio nasce perto da Rua Oscar Freire e desagua no Rio Pinheiros. As localidades do lado oeste do córrego, onde hoje está a Vila Madalena, chamavam-se, já no início de nosso século, Sítio do Rio Verde. Hoje ele está completamente canalizado e um de seus percursos são os famosos becos da Vila Madalena, entre as ruas Belmiro Braga e Padre João Gonçalves, onde se localiza a Escola da Rua, que é um dos Núcleos da Cidade Escola Aprendiz e o Programa Aprendiz Comgás também está alocado nessa casa.
Ontem, 16 de fevereiro, fomos surpreendidos com uma chuva que movimentou um grande volume de água na cidade de São Paulo, mas na região sul e oeste a intensidade ocasionou alagamento de vias públicas e residências e a Escola da Rua se tornou uma grande piscina no andar de baixo. O beco ao lado da casa se tornou um grande rio de muita força. As ruas Belmiro Braga e Padre João Gonçalves simplesmente deram passagem a toda a água que procurava o antigo percurso do rio. Os carros que estavam nessas ruas (inclusive os nossos) ficaram com água para cima dos pneus, alcançado as portas. O estacionamento ao lado se tornou uma grande piscina com os carros boiando.
Fotos Cláudia C. Soares

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

RETOMANDO AS ATIVIDADES COM OPORTUNIDADE DE TRABALHO ....FELIZ 2011

Oportunidade na Cidade Escola Aprendiz para Educador;



http://www.guiadeempregos.aprendiz.uol.com.br/





O projeto Meninos e Meninas de Rua também tem vaga para educador e está no mesmo site.



beijos